sábado, 2 de junho de 2012
sábado, 21 de abril de 2012
sábado, 25 de fevereiro de 2012
ESPÉRANCE
Enterrée dans les tunnels d’un lopin désertique
Réveillée par les salves d’un loin maléfique
Tu passes tes journées dans ton monde menacé
Mais de tes douleurs tu ne pleures pas assez
Pour faire monter au ciel cette prière ardente
Pour faire pitié aux pauvres succombés
La remontée de cette impasse se fait très lente
Parce que l’on survit parmi les retombées
Enfermée dans un coin de terre misérable
Qui paraît avoir changé dans une situation stable
Tu rases tout le temps les parois formées de balles
Tirées autour de toi à plusieurs intervalles
Le sable se mouvant depuis l’éternité
Dont les graines représentent le nombre de l’humanité
Il recueille en reprenant dans son giron ensanglanté
Ses enfants qui dans l’infâme tuerie ont été épouvantés
Ainsi toi, mère d’humains qui ne sont pas encore nées
Tu leur en imprègneras en y posant pieusement tes pieds
Poietolapis
Minha tentativa de tradução deste belíssimo poema que exprime o sofrimento e a esperança de um povo.
Minha tentativa de tradução deste belíssimo poema que exprime o sofrimento e a esperança de um povo.
ESPERANÇA
Enterrada em túneis de um pedaço de deserto
Despertada por distantes explosões maléficas
Passas teus dias em um mundo ameaçado
Mas não chorarás bastante a tua dor
Para levantar esta fervorosa oração ao céu
Para te compadecer dos obres que sucumbiram
O êxito desse impasse é muito lento
Pois sobrevives entre os destroços
Presa em um mísero pedaço de terra
Aparentemente com uma situação instável
Andas sempre entre muros construídos por balas
Atiradas ao teu redor de tempos em tempos
A areia se movendo por toda a eternidade
Cujos grãos são o número da humanidade
E recolhe em seus quadris, retomando-os sangrentos
Seus filhos aterrorizados, deste infame massacre
E tu, mãe dos filhos que ainda não nasceram
Incalcas ali pisando piedosamente
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
MOTE de Terezita Marques: Sinto saudades do tempo Quando o tempo dava tempo
Acordo sem perder tempo
fazendo o que me compete
Quando penso que fiz tudo
Olho ainda tem um cento
Sinto saudades do tempo
Quando o tempo dava tempo
Corro ligeiro pra fazer a tempo
As tarefas que o chefe ordenou
Mal começo, ele já me perguntou
Como é? Isso aí já acabou?
Ô coisa que eu não agüento
Sinto saudades do tempo
Quando o tempo dava tempo
Morro mas não entendo
A engrenagem da vida
Tento mas não consigo
Fazer as coisas a tempo
Sinto saudades do tempo
Quando o tempo dava tempo
Vera Leite
fazendo o que me compete
Quando penso que fiz tudo
Olho ainda tem um cento
Sinto saudades do tempo
Quando o tempo dava tempo
Corro ligeiro pra fazer a tempo
As tarefas que o chefe ordenou
Mal começo, ele já me perguntou
Como é? Isso aí já acabou?
Ô coisa que eu não agüento
Sinto saudades do tempo
Quando o tempo dava tempo
Morro mas não entendo
A engrenagem da vida
Tento mas não consigo
Fazer as coisas a tempo
Sinto saudades do tempo
Quando o tempo dava tempo
Vera Leite
UMA NOVA AURORA VIRÁ
Se externar pudessem
A dor que desola essa multidão
Sonhos roubados, lágrimas, destruição
E mesmo que tudo diga não
E todas as coisas sejam contrárias
Ao fruto majestoso do coração
Mesmo que sopre o vento contra o cais
Não desistireis jamais!
Tua resistência ilumina
Como o sol, os primeiros raios
Sobre a Palestina
E renova-se a cada manhã a esperança
No brilho dos olhos das crianças
E assim como a madrugada
Traz a fresca bruma
Repousarás em paz
Como repousa na areia a branca espuma
Pois de ti fugirá a opressão
Como foge o servo do leão.
Vera Leite
A dor que desola essa multidão
Sonhos roubados, lágrimas, destruição
E mesmo que tudo diga não
E todas as coisas sejam contrárias
Ao fruto majestoso do coração
Mesmo que sopre o vento contra o cais
Não desistireis jamais!
Tua resistência ilumina
Como o sol, os primeiros raios
Sobre a Palestina
E renova-se a cada manhã a esperança
No brilho dos olhos das crianças
E assim como a madrugada
Traz a fresca bruma
Repousarás em paz
Como repousa na areia a branca espuma
Pois de ti fugirá a opressão
Como foge o servo do leão.
Vera Leite
domingo, 29 de janeiro de 2012
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
REVERSO
(este poema foi escrito originalmente em espanhol, sua versão original encontra-se logo abaixo)
Publicado pela CBJE: http://www.camarabrasileira.com/apol50-040.htm
As ilusões
São coisas passageiras
As desilusões
Nos acompanham
Pela vida inteira
Na luz do sol
Ainda que as flores sejam inocentes
No entanto a noite transfigura
Porém, a manhã azul
traga a noite escura
Enquanto as pedras clamam
Um novo dia se faz
E um novo horizonte irradia
E assim seguem juntas
Dia e noite, noite e dia
Como centelhas de uma paixão
Na solidão das noites frias
Vera Leite
REVERSE
(traduzido para o inglês por RBCalaveras)
THE ILLUSIONS
THEY ARE PASSING THINGS
OUR DISILLUSIONS
GO WITH US OUR ENTIRE LIFE
IN THE LIGHT OF THE SUN
ALTHOUGH THE FLOWERS ARE INNOCENT
WITHOUT SEIZING, THE NIGHT TRANSFORMS THEM
BUT THE BLUE OF THE MORNING
SWALLOWS THE DARK NIGHT
MEANWHILE THE STONE CRIES
A NEW DAY IS MADE
AND A NEW HORIZON RADIATES
THEY FOLLOW TOGETHER
DAY AND NIGHT, NIGHT AND DAY
A LIGHTNING FLASH OF PASSION
IN THE LONELINESS OF THE COLD NIGHT
REVERSO
Las ilusiones
Son cosas pasajeras
Las desilusiones
Nos acompañan
Por la vida entera
En la luz del sol
Aunque las flores son inocentes
Sin embargo, la noche transfigura
Pero, la mañana azul
Traga la noche oscura
Mientra las piedras claman
Son cosas pasajeras
Las desilusiones
Nos acompañan
Por la vida entera
En la luz del sol
Aunque las flores son inocentes
Sin embargo, la noche transfigura
Pero, la mañana azul
Traga la noche oscura
Mientra las piedras claman
Un nuevo dia se hace
Y un nuevo horizonte irradia
Y así sieguen juntas
Dia y noche, noche y dia
Como centellas de una pasión
Y un nuevo horizonte irradia
Y así sieguen juntas
Dia y noche, noche y dia
Como centellas de una pasión
En la soledad de las noches frias
Vera Leite
domingo, 8 de janeiro de 2012
PETITE VÉRITÉ
(Este poema é uma dedicatória em francês do meu grande amigo e tradutor Poietolapis)
Ma princesse de prodiges poétiques,
Je voudrais te guider en te tenant par la main
Par dessus des profondeurs maritimes
Pour ne te cacher rien
Tu me souffles en mots très douces
Que j'aimerais lécher de ta bouche
Et entendre de mes oreilles rougies
Comme attisées par la candeur de bougies
Ainsi tu me parleras accablée d'une charleur
Et tu ne feras qu'augmenter ma fière fureur
De construire une douche bien apaisante
De paroles qu'au lieu de lire je chante
Pour t'habiller d'un vêtement inégalable
Dans lequel tu sois radieuse et immensurable
Poietolapis
GOTAS DE VERDADE
( uma tentativa da minha tradução)
Minha princesa de maravilhosa poética
Eu queria subir até você, e te guiar
Ao superior da profundidades do mar
Sem e fingir nada
Você cochicha palavras agradáveis
Eu queria lambê-las de teus lábios
E ouvir com meus ouvidos avermelhados
Como as ardentes velas luminárias
Assim tu me falas sobrecarregada de calor
E aumentas o meu orgulho enfurecido
Para construi-te um suave chuveiro
de palavras, que em vez de ler eu as canto
Te vestindo com uma roupa inigualável
Em que você pode radiar-se de maneira inigualável.
Ma princesse de prodiges poétiques,
Je voudrais te guider en te tenant par la main
Par dessus des profondeurs maritimes
Pour ne te cacher rien
Tu me souffles en mots très douces
Que j'aimerais lécher de ta bouche
Et entendre de mes oreilles rougies
Comme attisées par la candeur de bougies
Ainsi tu me parleras accablée d'une charleur
Et tu ne feras qu'augmenter ma fière fureur
De construire une douche bien apaisante
De paroles qu'au lieu de lire je chante
Pour t'habiller d'un vêtement inégalable
Dans lequel tu sois radieuse et immensurable
Poietolapis
GOTAS DE VERDADE
( uma tentativa da minha tradução)
Minha princesa de maravilhosa poética
Eu queria subir até você, e te guiar
Ao superior da profundidades do mar
Sem e fingir nada
Você cochicha palavras agradáveis
Eu queria lambê-las de teus lábios
E ouvir com meus ouvidos avermelhados
Como as ardentes velas luminárias
Assim tu me falas sobrecarregada de calor
E aumentas o meu orgulho enfurecido
Para construi-te um suave chuveiro
de palavras, que em vez de ler eu as canto
Te vestindo com uma roupa inigualável
Em que você pode radiar-se de maneira inigualável.
UNICIDADE
Quando passou
Toda aquela euforia
O que restou
Foi apenas nós dois
Duas bocas se beijando
Dois corpos se procurando
Duas almas se completando
O meu desejo no seu desejo
O meu querer no seu querer
O meu ser...
Deitada na branca areia
Vestida de lua cheia
Como o balanço do mar
Dois corpos a balançar
Só o sussurro do mar
E os teus olhos no meu olhar
Vera Leite
UNIQUENESS
(traduzido para o Inglês por RBCalaveras)
When passed
All that euphoria
The remainder
Vanished leaving only two
Two mouths kissing
Two bodies yearning
Two souls entwined
My wish is your wish
My desire is your desire
My existence...
Lie down on the white sand
Dressed in the full moon
Like the rocking of the sea
Two bodies making waves
Only the whisper of the sea
And their eyes to my eyes
ENIGHEID
(traduzido para o holandês por Poietolapis)
Toen dit behaaglijke gevoel
Voorbijging
Waren wat bleef
Nauwelijks twee
Twee monden kussend elkaar
Twee lichamen alkaar zoekend
Twee zielen ineen gevuld
Mijn beggerte in de jouwe
Mijn minnen in jouw lust
Mijn wezen...
Liggend op het witte zand
Gehuld in slechts volle maan
Als gewiegd door de baren
Twee lichament wiegend
Alleen het fluisteren van de zee
En jouw ogen in mijn blik
UNICITÉ
(traduzido para o francês por Poietolapis)
Lorsque passa
Toute cette béatitude
Qui restèrent
Furent à peine deux
Deux bouches se baisant
Deux corps se cherchant
Deux âmes se complétant
Ma passion répondant à ta passion
Mon ardeur embrasant la tienne
Mon être...
Couchée sur le sable blanc
Couverte de pleine lune
Comme la balance de la mer
Seulement le chuchotement de mer
Et tes yeux dans ma vue
UNICIDAD
(traduzido para o espanhol por Schenderstalm)
Cuando toda
Aquella euforia pasó
Lo que quedó de nosotros dos
Fue apenas
Dos bocas besándose
Dos cuerpos buscándose
Dos almas complementándose.
Mi deseo en tu deseo
Mi querer en tu querer
Mi ser……
Acostada en la blanca arena
Vestida de luna llena
Como el vaivén del mar
Dos cuerpos balanceándose
Sólo el susurro del mar
Y en mi mirada, tus ojos.
Toda aquela euforia
O que restou
Foi apenas nós dois
Duas bocas se beijando
Dois corpos se procurando
Duas almas se completando
O meu desejo no seu desejo
O meu querer no seu querer
O meu ser...
Deitada na branca areia
Vestida de lua cheia
Como o balanço do mar
Dois corpos a balançar
Só o sussurro do mar
E os teus olhos no meu olhar
Vera Leite
UNIQUENESS
(traduzido para o Inglês por RBCalaveras)
When passed
All that euphoria
The remainder
Vanished leaving only two
Two mouths kissing
Two bodies yearning
Two souls entwined
My wish is your wish
My desire is your desire
My existence...
Lie down on the white sand
Dressed in the full moon
Like the rocking of the sea
Two bodies making waves
Only the whisper of the sea
And their eyes to my eyes
ENIGHEID
(traduzido para o holandês por Poietolapis)
Toen dit behaaglijke gevoel
Voorbijging
Waren wat bleef
Nauwelijks twee
Twee monden kussend elkaar
Twee lichamen alkaar zoekend
Twee zielen ineen gevuld
Mijn beggerte in de jouwe
Mijn minnen in jouw lust
Mijn wezen...
Liggend op het witte zand
Gehuld in slechts volle maan
Als gewiegd door de baren
Twee lichament wiegend
Alleen het fluisteren van de zee
En jouw ogen in mijn blik
UNICITÉ
(traduzido para o francês por Poietolapis)
Lorsque passa
Toute cette béatitude
Qui restèrent
Furent à peine deux
Deux bouches se baisant
Deux corps se cherchant
Deux âmes se complétant
Ma passion répondant à ta passion
Mon ardeur embrasant la tienne
Mon être...
Couchée sur le sable blanc
Couverte de pleine lune
Comme la balance de la mer
Seulement le chuchotement de mer
Et tes yeux dans ma vue
UNICIDAD
(traduzido para o espanhol por Schenderstalm)
Cuando toda
Aquella euforia pasó
Lo que quedó de nosotros dos
Fue apenas
Dos bocas besándose
Dos cuerpos buscándose
Dos almas complementándose.
Mi deseo en tu deseo
Mi querer en tu querer
Mi ser……
Acostada en la blanca arena
Vestida de luna llena
Como el vaivén del mar
Dos cuerpos balanceándose
Sólo el susurro del mar
Y en mi mirada, tus ojos.